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Pedreiro queria voltar para o Maranhão e encontrou um jeito: vendendo crack

  • tribunaporto
  • 23 de fev.
  • 2 min de leitura

A Ronda Ostensiva Municipal atrapalhou os planos do jovem, que estava traficando havia apenas dois dias


EMBARQUE ADIADO. O jovem estava perto de um terreno no Jardim Vante, ao lado de uma quadra esportiva onde estavam várias crianças àquela hora
EMBARQUE ADIADO. O jovem estava perto de um terreno no Jardim Vante, ao lado de uma quadra esportiva onde estavam várias crianças àquela hora

A jornada é longa. O rapaz de 27 anos se propõe a viajar quase 3 mil quilômetros, até o Estado do Maranhão. Para juntar o dinheiro necessário à viagem, ele decidiu vender drogas.


No início da noite desta segunda-feira (3), a Guarda Civil Municipal entrou em cena e atrapalhou os planos de viagem do rapaz. Ele terá de encontrar outro jeito de voltar para o Maranhão.


Perto da quadra

A Ronda Ostensiva Municipal estava percorrendo o Jardim Vante na segunda-feira. Pouco depois das 18h, a equipe especializada da GCM viu um homem perto de um terreno da rua Domingos Tomé.


O terreno fica próximo de uma quadra esportiva onde havia, àquela hora, diversas crianças. Quando o jovem percebeu a aproximação da viatura da ROMU, ele tentou se livrar das drogas e jogou fora um frasco.


Crack

A reação do rapaz despertou suspeitas nos GCMs, que decidiram abordá-lo. Ao revistar L. S. L., eles não encontraram nada de ilegal, apenas R$ 35.


No frasco atirado a uma pequena distância, havia drogas — 29 porções de crack. Informalmente, o rapaz admitiu que estava traficando.


Dois dias

O delegado de Polícia Civil responsável pelo plantão naquela noite, Wesley Franklin de Paula, ouviu os guardas e o suspeito e decidiu-se pela autuação em flagrante por tráfico de drogas.


Ao escrivão de polícia Marcos Roberto Alves da Silva, o jovem disse ser pedreiro e confirmou o que tinha dito à ROMU. Ele queria juntar dinheiro para retornar ao Maranhão. Havia dois dias que estava vendendo crack no Vante.


Primário

A audiência de custódia ocorreu na manhã de terça-feira na Vara de Garantias de Sorocaba. O juiz de Direito Matheus Oliveira Nery Borges homologou o flagrante e decidiu dar ao autuado a liberdade provisória.


O juiz entendeu que o jovem poderia responder ao processo em liberdade porque era réu primário e não havia indícios de que pertencesse a alguma associação criminosa.

 
 
 

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