O homem de 35 anos diz que é cliente. Já tinha comprado crack de Giovanna outras vezes. Giovanna nega. Diz que o traficante é o homem de 35 anos, ela que estava comprando crack. No meio da tarde desta segunda-feira (8) a compra deu errado. Duas equipes especializadas da Guarda Civil Municipal estavam em Vila Maria e chegaram bem na hora. A versão de Giovanna não convenceu nem a Polícia Civil nem o Judiciário.
Denúncia
Os guardas estavam no bairro e foram alertadas por uma moradora sobre a venda de drogas na rua Pascoal Moreira. Ela contou até que vendedora escondia algumas porções sob um caminhão estacionado.
Quando as equipes da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) e Grupo de Operações com Cães (GOC) chegaram àquela rua, viram a venda de drogas se concretizando.
R$ 100
De acordo com o depoimento dos GCMs, uma mulher estava entregando algo a um homem. Eles foram abordados. O homem ganhou R$ 100 da companheira e estava comprando tudo em crack, dez porções.
A venda ocorria quando os guardas chegaram. A mulher jogou fora as porções de drogas que segurava. Os guardas recolheram e contaram: 39 porções de crack. Ela segurava R$ 110 em cédulas variadas.
Ela nega
Giovanna Martins (30 anos) foi levada à Delegacia de Polícia Civil e autuada em flagrante por tráfico. Interrogada, negou o crime. Disse que usa crack e tinha ido à Vila Maria para comprar a droga. Disse que o verdadeiro traficante é a testemunha — o homem de 35 anos que comprava crack com o dinheiro da companheira. Giovanna também negou ter dispensando as porções. Disse, por fim, que desconhecia os motivos de a testemunha e os GCMs quererem prejudicá-la.
Não colou
A versão da autuada não convenceu nem o delegado titular Raony de Brito Barbedo nem o Judiciário. Em audiência de custódia, a juíza de Direito da 2ª Vara, Raisa Alcântara Cruvinel Schneider, transformou o flagrante em prisão preventiva.

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