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Professores da Coronel Esmédio participam de formação em História de Porto Feliz

Professores da escola municipal Coronel Esmédio, acompanhados do diretor da unidade, professor Daniel Piasentin, e da Coordenadora Pedagógica Elizabety Batoni Bragagnolo, participaram na manhã desta segunda-feira (9) de uma formação sobre História local com o professor de História Carlos Carvalho Cavalheiro.


Os professores puderam entender a diferença entre História e Memória, bem como visitar lugares de memória da cidade como a Praça Dr. José Sacramento e Silva, a Igreja Matriz, o Parque das Monções e o antigo Largo da Penha.


Praça da Matriz

Na Praça José Sacramento os professores observaram a topografia do local, responsável em parte pela escolha na construção da Igreja Matriz. Também receberam informações sobre o Dr. Cândido Motta, um dos principais intermediadores da construção do Parque das Monções, do Monumento aos Bandeirantes e do ramal férreo de Boituva a Porto Feliz.


Monumento

De acordo com o professor Carlos Carvalho Cavalheiro, o empenho de Cândido Motta se deve ao interesse de uma política de Estado em evidenciar o papel “desbravador” dos “bandeirantes” (e monçoeiros) como forma de justificar o domínio político de São Paulo durante a República Velha. “Na Primeira República, os políticos de São Paulo e de Minas Gerais se revezavam no cargo de presidente da República. Para justificar esse domínio sobre os outros Estados, Minas Gerais elevou a figura de Tiradentes como um protótipo da independência. Por seu turno, São Paulo evidenciou o mito do bandeirante como principal responsável pela expansão territorial do Brasil. Desse modo, ambos os Estados justificavam, pelo seu passado, o domínio político do país naquela época”, disse o professor e historiador.


No interior da Igreja Matriz os professores foram guiados na apreciação dos azulejos pintados por Bruno Di Giusti. Após as explanações na Igreja Matriz, o grupo seguiu para o Parque das Monções onde observaram o Monumento aos Bandeirantes e o seu significado dentro de uma intencionalidade política da época da Primeira República. O monumento e o Parque foram inaugurados no dia 26 de abril de 1920, com a presença do governador Altino Arantes, do historiador Afonso de Taunay, do Secretário de Agricultura Cândido Motta e outras autoridades.


Largo da Penha

O passeio terminou no Largo da Penha/Praça Duque de Caxias com descrição de monumentos, narração de histórias do entorno (como o ataque ao templo presbiteriano) e a instalação da Esfera Armilar em comemoração aos 500 anos da presença portuguesa no Brasil.


Ao final do passeio, os professores puderam conhecer a antiga Casa da Alfândega, atual Restaurante Belini, local em que se fundia ouro em barra e se cobrava o quinto do rei de Portugal.

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