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Produtos de salão de beleza iam virar pedras de crack na ‘biqueira’

A proprietária não pretendia ir até seu salão de beleza no feriado de Corpus Christi. Mas logo pela manhã recebeu o telefonema de uma vizinha ao salão. A amiga ligou para dizer que a porta estava aberta.


Em algum momento da quinta-feira 30, um homem arrombou a porta e furtou todos os objetos de valor. A Polícia Militar foi acionada e pouco depois encontrou Julio César dos Santos, de 37 anos, andando com um ventilador furtado.


Ele foi detido e autuado em flagrante por furto qualificado (com arrombamento). Interrogado, admitiu o crime e disse que pretendia trocar o produto do furto por drogas. Em audiência de custódia, ganhou liberdade provisória.


Porta aberta

O salão fica na rua Newton Prado (Centro). O invasor estourou dois cadeados para entrar. Foram furtados secador de cabelos, ventilador, prancha, dois pares de óculos, carregador de celular e muitos produtos de beleza. Sem contar os danos à porta, a vítima calculou seu prejuízo em R$ 1.500.


Enquanto a vítima ainda examinava o salão e verificava o tudo o que tinha sido levado, viu passar pela rua uma guarnição da Polícia Mi litar. Ela contou aos PMs o que tinha ocorrido e eles saíram à procura do ladrão. Foram procurar pelas imediações das bi queiras mais próximas.


Ventilador

Em Vila Angélica, viram um homem carregando pela rua um ventilador que se parecia com o aparelho furtado no salão. Os policiais abordaram Júlio César, que admitiu o crime.


Ele levou os policiais até sua casa, onde estavam outros objetos furtados e as ferramentas utilizadas para arrombar a porta do salão de beleza.


Na Delegacia de Polícia, Júlio César admitiu o crime. Disse que não trabalha e usa crack. Invadiu o salão de beleza e pegou o que achava que poderia trocar por porções de droga em alguma biqueira.


Flagrante

O delegado Fábio Augusto Martelini, responsável pelo plantão em Porto Feliz naquele feriado, determinou que Júlio César fosse autuado em flagrante por furto qualificado.


A audiência de custódia aconteceu no dia seguinte, sexta-feira 31, no Plantão Judiciário de Itu. A juíza de Direito de plantão, Heloisa Helena Franchi Nogueira Lucas, acolheu o pedido do Ministério Público e concedeu liberdade provisória ao autuado. Ele era réu primário.

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