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PAULO BENEDETTI ‘A população não precisaque você dê nada. Ela precisa apenas ser orientada dos direitos que já tem’

A TRIBUNA entrevistou nesta semana o atual presidente da Câmara de Porto Feliz, Paulo Benedetti (Republicanos). Nas eleições de 2024, ele foi reeleito para seu segundo mandato como o mais votado nas urnas, somando 1.105 votos.


Para ele, conseguir ultrapassar a barreira dos mil votos é fruto do seu trabalho, e garante que apenas lembra a população de que está como candidato, sem oficialmente pedir o voto ao eleitor. Em 2020, ano de sua eleição, Paulo Benedetti alcançou 660 votos, ficando na quinta colocação entre os mais votados.


Seu primeiro partido foi o PSL, mas a convite do grupo, já em 2020 concorreu pela sigla do Republicanos. Paulo concedeu entrevista à TRIBUNA em seu gabinete, na Câmara, e fez um balanço do seu mandato, dois anos somente como vereador e dois anos como presidente do Legislativo, das cobranças diárias por parte da população e o que pretende para o próximo mandato. Confira:


TRIBUNA Por que você entrou na política?

PAULO Eu reclamava muito de algumas coisas que aconteciam no município. Daí algumas pessoas falaram, Paulo, (...) porque eu já era vereador, eu já me envolvia muito nessas questões de problemas da sociedade, eu sempre fui envolvido. Eu era vereador, mas eu não tinha o cargo. Daí pela primeira vez acabei saindo candidato, mas o que motivou, na verdade, foi a vontade de mudar alguma coisa, de mudar, de melhorar a vida de cidadão. Por fim, a primeira candidatura minha já consegui ser o quinto mais votado no município.


TRIBUNA Quando você disse que atuava, de certa forma, como vereador, já estava como funcionário público?

PAULO Exato, eu sou funcionário público. Estou afastado. Sou especialista da área da saúde, e assim, fora do horário de serviço, muitas pessoas requisitavam alguma dúvida ou alguma orientação, questão de serviço público, questões de o que tinha na cidade, o que não tinha, o que precisava, o que está mudando. Me perguntava: Paulo, o que é que você consegue fazer? Eu sempre tive mãos atadas nessa parte, porque não tinha uma voz ativa. Sempre tive um bom relacionamento com o Executivo, a Prefeitura sempre me atendeu, todos os prefeitos que passaram, desde que eu conheci o primeiro, sempre foram solícitos, mas você como líder, como vereador, você sabe que você tem um poder maior na voz, você tem um poder maior de decisão.


TRIBUNA Como surgiu esse convite? Como foi isso?

PAULO Sim, foi um vereador na época que veio atrás de mim e falou 'estou montando um grupo, tem um grupo aí, queria que você viesse com a gente, sair candidato'. Acabei aceitando, entreguei a documentação e fui para cima, trabalhei, pedi voto, minto, se eu falar que eu pedi voto, até hoje eu nunca pedi voto para ninguém, mas eu sempre falava, 'o pessoal, eu sou candidato, meu currículo está aí na internet, se você quiser dar uma olhada'. Então eu pedir voto mesmo, eu nunca pedi voto, eu só colocava em pauta que eu era candidato.


TRIBUNA E aí veio a primeira eleição?

PAULO Sim. Foram 660 votos, é muita gente, é muita gente que confia no trabalho. Eu fiquei muito contente, eu não esperava ser eleito, mas assim, o povo, a gente vê, se você faz um trabalho, você colhe os frutos. E como eu digo, não comprei voto, não fiz nada ilícito, apenas falei que eu era candidato.


TRIBUNA Você anda muito pela cidade?

PAULO Sim, sim. Acho que conheço quase todo mundo. Eu viro 24 horas, eu falo com o pessoal, eu falo, eu sou ativo, eu sou ligado nos 380, nem 220, é 380. Então, assim, a gente sempre está ali. É o tempo todo orientando alguém da população ou indicando o caminho. O vereador pode fazer muito pouco. O que ele tem de fazer é orientar muito, direcionar muito. Tem de passar essa visão da população para o Executivo, então, a gente vê que é gratificante você estar, às vezes, um segundo do seu tempo, um minuto do seu tempo, você causa um efeito muito grande na sociedade, uma pessoa ali que precisava só de um norte, do que ela precisa fazer para ela atingir uma demanda que ela tem, então, é isso que é importante, você responder, estar sempre ligado com a população, sempre orientando, sempre direcionando o caminho certo.


TRIBUNA Você recebe solicitações das pessoas o tempo todo?

PAULO Ah, sim, centenas, centenas diariamente, centenas, eu ia falar dezenas, mas eu vou estar mentindo, são centenas, todos os dias, são centenas de pessoas que mandam mensagem. É assim, tem dias que é mais, tem dias que é menos, mas não só pelo whatsapp, é pelo Facebook, às vezes pelo Instagram, pessoalmente, na Câmara, é na rua, é na porta da escola do meu filho, é no Posto de Saúde. Hoje de manhã [a entrevista aconteceu na quarta-feira 27], antes de eu vir para a Câmara, eu chego aqui sete, sete e pouquinho, antes eu já tinha passado num posto de saúde para ver como estava o serviço, então a gente tem que ter esse sempre estar visitando as instituições municipais para ver a qualidade do serviço, ver o que a população está achando do serviço, o que pode melhorar. Eu sempre fui da boa convivência com o Executivo, eu nunca bati, não adianta você brigar, quem briga, ele tem ali a probabilidade de não conseguir atingir o objetivo e acabar prejudicando a população, então você tem que ter um bom relacionamento, como eu tive, eu era atendido sem ser vereador, e hoje como vereador eu continuo com o caminho, sempre você leva, e assim, não adianta você levar o problema e não ter também um ponto, um caminho.


TRIBUNA A fiscalização é a principal atividade do vereador. É algo que você faz sempre? PAULO Sim. Sempre estou perto das questões, das situações, eu prefiro ver in loco, para a gente sentir bem o que está acontecendo, poder apurar. Então, em muitas das situações, a gente tem a solução, tem o caminho, e muitas das outras, que são algumas demandas da população, é coisas que não existe a possibilidade de ser feita naquele momento, ou em momento nenhum, a lei não permite. E você tem que mostrar para a população, falar, isso aqui não é permitido por lei, ou o município hoje não tem condições de fazer isso, mas em um certo momento teria, ou tipo, não, isso não tem condições legais para ser feito, então, se o município fizer, pode incorrer em uma ingerência administrativa, pode-se responder lá na frente. Então, muitas das demandas que chegam para mim, são coisas que não tem como resolver, tem um outro caminho, mas pelo caminho que a pessoa queria, não dá, e as pessoas sempre me agradecem, mesmo escutando não. Então é isso, você tem que andar sempre com a verdade, se você tem a verdade de seu lado, tem tudo.


TRIBUNA Dessas demandas, tem alguma que é mais acentuada?

PAULO É assim, geralmente são orientações a respeito de Saúde, estradas rurais, pavimentação, serviços públicos no geral, mas o carro-chefe ali mesmo, seria aí a questão de Saúde, questões de orientações a respeito de Saúde, e também da manutenção das estradas rurais. Acho que são os dois carros-chefes aí.


TRIBUNA O importante então é jogar limpo com a população? Ainda que seja para dar uma negativa?

PAULO Como eu falo sempre, o vereador, em algumas questões, ele é muito limitado. Se ele for fazer tudo que a população quer, uma que ele não consegue, outra que ele não pode também, não é uma coisa que é lícita. Então assim, o serviço é simples, a receita é simples. A população, ela não precisa que você dê nada para ela. Ela precisa apenas ser orientada dos direitos que ela já tem. Então você orientar nada mais, é nada mais do que o seu trabalho. O vereador tem que estar orientando, tem que estar direcionando a população para atingir o objetivo que ela precisa, a demanda dela, da forma certa, dentro da legalidade. Só isso. Se ele fugiu disso aí, ele está fazendo errado.


TRIBUNA Como você vê a importância da Câmara para o município?

PAULO Todos os projetos da cidade, seja Pronto- -Socorro, sejam novas escolas, o período integral, tudo passa por aqui. A gente tem a porcentagem do trabalho nosso que é feito também. E a responsabilidade de estar direcionando, de estar vendo o que é bom para a cidade. O vereador tem que pensar sempre no coletivo. Sempre brigar pelo coletivo. Nunca singularmente. Tem questões que são singulares? Tem, mas são coisas mais delicadas de serem tratadas. É mais difícil de você trabalhar em cima disso.


TRIBUNA Esse foi o seu discurso em muitas ocasiões aqui na Câmara, de união, de que os vereadores têm que pensar no coletivo.

PAULO Com certeza. O vereador tem que cobrar? Tem. Só que tem formas e meios de fazer isso. Oposição é uma coisa que tem que existir. Ela melhora o serviço. Ela deixa a administração mais esperta. Vamos usar uma palavra mais esperta para as questões ali. Para que a população receba um serviço de qualidade. Porém, a oposição tem que ser de forma, como posso dizer... Ela tem que ser de forma o mais natural possível. Ela não pode ser tendenciosa. Ela não pode ter segundas intenções. Por quê? Porque a partir do momento que você usa uma oposição para você bater no Executivo, apenas bater sem vincular algum... que você almeje algum benefício para a população no geral, você está errado. Porque você pode prejudicar como um todo. E a partir do momento que você usa aquilo,usa aí a Câmara como palanque político apenas, sem pensar, sem estar em busca de algum resultado positivo para a população, isso é muito ruim. A cobrança do Executivo tem que existir, mas de forma que gere resultado positivo, não apenas palanque político.


TRIBUNA Como você avalia sua situação como oposição e situação?

PAULO Eu nunca fui um verdadeiro 100% nem de situação e nem de oposição. Eu fui de posicionamento. Quando você precisa cobrar alguma coisa, você tem que cobrar. E quando você precisa agradecer alguma coisa, você tem que agradecer. Você participa mais das decisões, porém, como o povo falava, eu já era vereador, eu mesmo não sabia. O papel de vereador de estar direcionando, tem muitas pessoas, não é uma especificidade só minha, tem muitas pessoas na cidade que são, aí tem o sangue, a política de direcionamento, de ajudar a comunidade. Isso é um papel de vereador, estar dando norte. Porém, o vereador também participa das decisões. Essas decisões eu não participava, eu direcionava, levava a solução do problema, mas eu não assinava, eu não votava para que aquilo fosse melhorado. Eu só apenas levava as ideias, hoje não. Além de ver o problema, ver o caminho a ser feito, eu também participo da votação para que aquilo aconteça. Isso é legal.


TRIBUNA E como surgiu a vontade de se tornar presidente da Câmara?

PAULO Então, logo nos primeiros meses ali, depois de ser eleito, no primeiro mandato ali, que no caso foi o presidente, foi o doutor Marcelo [Pacheco], o grupo já, algumas pessoas já cogitaram o meu nome, mas eu acabei abrindo mão, ele já tinha o mandato, ele foi mais votado, acabei abrindo mão da presidência para ele, apoiei o doutor Marcelo, mas por essas questões, porque eu confiava nele no trabalho dele e pela população. A população confiou nele, tanto que ele foi mais votado na época. Então, assim, se a população confiou, a gente tem que dar crédito. Isso é uma coisa, serve como termômetro. A população confia, então a gente tem que dar um pouco de confiança. E o doutor Marcelo, ele é médico da minha esposa, então a gente já conhece o caráter dele, né, de longa data, ele tem muita coisa boa por trás dele. Então, não foi um pensamento, isso não foi um desejo, foi uma necessidade. A gente viu que podia ser feito algo, a gente conseguiu caminhar muito para a Câmara, ainda vai caminhar muito mais, como presidente. Então, eu vi a necessidade de me tornar presidente, não foi nenhum desejo.


TRIBUNA O que foi mais difícil no começo, como presidente da Câmara?

PAULO Vamos voltar um pouco, a gente vê que para você exercer um papel de presidente, você tem que ter um pouco de tempo. Não falando mal do trabalho de ninguém, mas a gente via que os presidentes que passaram por aqui, alguns deles não eram presidentes aqui dentro. É por isso que eu falei o tempo todo, mesmo quando era só vereador, eu tinha uma frequência grande. Hoje eu estou afastado do serviço de Saúde, para poder exercer realmente o cargo de vereador e hoje como presidente mais ainda, são mais responsabilidades, então eu tenho que estar presente, eu tenho que ver o que está acontecendo. A minha responsabilidade hoje é muito grande, eu sou um dos três poderes hoje. Faço parte dos três ali e a gente tem que dar um retorno. A responsabilidade é muito grande, a gente vê que a gente é exemplo, para o meu filho mesmo, é só exemplo, todo dia ele vem comentar alguma coisa, então assim é gratificante você saber que hoje você faz parte de um grupo, que você está vendo que o trabalho está sendo feito, a cidade está cada vez melhor, a Câmara está melhorando, a gente conseguiu aumentar o quadro de pessoas, para estar podendo aí suprir algumas necessidades que a gente tinha, a gente não tinha um profissional, a gente pensa em talvez melhorar o prédio ou mudar para um local novo, deixar esse prédio, esse prédio que é histórico, deixar esse prédio para alguma outra coisa, quem sabe fazer uma estrutura para a Câmara, para que tem muitas instituições hoje na Prefeitura que dependem de aluguel, então a Câmara não tem personalidade para ter nada, a gente só empresta para a gente utilizar, então acho que se a gente conseguisse fazer um local, um local novo, que atendesse realmente os anseios da Câmara e que acolhesse melhor a população, a gente, o plenário da gente é excelente hoje, mas ele fica elevado, eu acho que se ele fosse no térreo seria muito melhor, a gente conseguiria um trabalho muito melhor, então são coisas que a gente almeja.


TRIBUNA Você aumentou o quadro de servidores. Qual foi a motivação para isso?

PAULO Tinha muitos cargos aqui que estavam em acúmulo de funções, então isso já estava sendo apontado há muito tempo, e ainda tem cargos apontados que deverão ser criados no futuro, colocando mais gente para trabalhar. A cidade hoje é uma cidade que ela tem recurso, que a gente consegue isso, então no outro cenário a gente tem que, não só criar emprego, mas ver, tem necessidade, a partir do momento que você tem uma equipe mais estruturada, o munícipe, que o foco na verdade é melhorar a vida da população, ele só tem a ganhar com isso.


TRIBUNA O que seria o melhor construir um prédio próprio ou uma reforma nas dependências atuais?

PAULO É preciso melhorar a estrutura da Câmara, porque hoje tem muito mais funcionário, a população está crescendo então a gente precisa acompanhar. A Prefeitura tem muitos terrenos vagos eu acho que a gente trazer alguma outra autarquia pra cá, devolver esse prédio pra Prefeitura, seria o ideal a gente ter um prédio, fazer um prédio, aí uma estrutura pré-moldada e fazer de uma forma que pudesse ser modificada dentro eu acho que assim, o município ganharia com isso, a população ganharia com isso, mas é algo a ser repensado, é um desejo para o futuro.


TRIBUNA Seria o caso de aumentar o Orçamento da Câmara para incluir a construção de um prédio próprio?

PAULO Sim, é viável a Câmara estar pedindo um orçamento maior pra poder fazer um prédio também. Vamos pensar, a cidade só tem a crescer, a Câmara é a casa do povo, ele tem que ser bem acolhido, e o que acontece, não falando mal do prédio, mas coisas antigas tem um certo custo maior pra manutenção, então assim, você fazer uma reforma adequada numa Câmara com a gente aqui dentro, isso é impossível, é impossível, é muito difícil. Foi cogitado anteriormente que a Câmara teria uma possibilidade de ter um terreno e construir, porém, a gente não conseguiu concretizar isso aí, de forma mais eficaz, a ideia seria de uma reforma de ampliação do prédio aqui, talvez fosse mais custoso, é mais caro, e o prédio aqui é bom, só passaria por uma reforma, mas com a gente aqui dentro não conseguiria fazer essa reforma, mas a partir do momento que a gente sai daqui, vamos pensar, a gente constrói um pré-moldado, o estrutulo pré-moldado é rápido faz o de drywall dentro, com uma coisa que seja adaptável, seria melhor para a Câmara e também para a Prefeitura que vai ter um prédio a mais, é um local a mais para ela estar utilizando, pagando um aluguel a menos.


TRIBUNA Como foi o processo da sua reeleição?

PAULO Tem muita gente que fala, poxa vida, eu não consigo sair na rua, é só reclamação. Se eu falar isso eu minto. Geralmente o pessoal encontra a gente para agradecer ou para ver alguma demanda, a gente direciona, a gente nega também, como eu falei, muita coisa a gente fala, isso aí legalmente é impossível de se fazer tem um outro caminho, é esse, então isso é importante mesmo você falando não para a população você vê que a pessoa se sente acolhida, se sente na verdade grata por ela ter a informação correta, isso é muito importante, isso me motiva a cada vez mais e me motivou a continuar fazendo o trabalho que eu faço. Passei por umas situações de saúde nada boas. Tive uma pericardite, fiquei na UTI, tive que fazer uns procedimentos aí, mas em momento nenhum pensei em parar. De lá eu continuava com a cabeça aqui, continuava a cabeça da minha família também, mesmo de lá eu estava direcionando, vendo, acompanhando o que está acontecendo, sempre na ansiedade ele estar junto de novo. Eu saí do hospital num dia e no outro dia eu já estava aqui. Deus deu mais uma chance para eu continuar aí e se ele deixou eu viver mais um pouco é porque tem alguma coisa ainda que eu preciso fazer pendente nesse mundo aqui.


TRIBUNA Passado todo esse processo, veio a campanha e você foi o vereador mais votado nessa eleição. Qual foi o sentimento?

PAULO Na primeira eu tive 660 votos e nessa foi para 1105 votos. Quase que dobrei os votos. Então é gratificante você ver que a população ela reconhece o trabalho que você vem fazendo. Se eu tivesse tido ali a mesma quantidade de voto eu já ia me sentir contente, porque você vê que você está no caminho certo. Sem fazer nada errado, sem forçar com ninguém, sem pedir votos, sabe, só ali mostrando que você é candidato, que você está no partido, que você tem uma ansiedade de melhorar a vida, de continuar melhorando a vida da população e você ter essa sensação toda isso é uma coisa assim que você não tem como retribuir para a população todo esse carinho, toda essa confiança que tem no meu trabalho, no meu trabalho e da minha equipe, que eu não trabalho sozinho, da minha família também, minha família conta muito, a família, meus amigos, todos ali na verdade estavam na torcida, estavam ali de alguma forma, levando, falando que eu era candidato.


TRIBUNA Faltando duas sessões para terminar a Legislatura, você olha para esses quatro anos que se passaram, o que fica disso?

PAULO Fica um sentimento de dever cumprido. Eu consegui alcançar o meu objetivo, que é melhorar a vida da população, que é trazer coisa nova, a gente vê que a cidade melhorou, nossa, infinitamente melhor do que quando eu entrei. Então a gente vê que a gente está alcançando o objetivo a cidade que vai crescer cada vez mais. A cidade está entre as melhores do estado, tem um dos maiores crescimentos que já foram observados, a cidade hoje é modelo para muitas cidades maiores que a gente, muitas pessoas vem aqui pegar o que eles estão fazendo como eles atingiram esse objetivo, então a gente vê que é um trabalho sério, a gente tem pessoas sérias, não só aqui no Executivo, tem no Executivo, tem no Judiciário, então a gente vê que quando a equipe é completa o resultado ele tem, não tem como ser diferente disso, é um resultado bom é um resultado que só tem a melhorar cada vez mais a vida do cidadão.


TRIBUNA O que você espera nos próximos 4 anos?

PAULO Eu peço pra Deus que me dê saúde, que Deus nunca me desamparou em um momento nenhum, mesmo quando eu tive meus problemas aí no coração, Ele sempre aí me manteve ali, não vou dizer para você, chegou uma hora que eu achei que eu ia encerrar a minha carreira por aqui nesse mundo, mas Deus tem ainda planos para mim aqui. Eu ainda tenho família, tenho um filho pequeno, então acho que por isso Ele falou 'vou dar mais uma continuidade na vida desse rapazinho lá que ele tem muita coisa boa por vir ainda', então assim, eu vou tentar aí dentro da lógica das minhas possibilidades, sempre estar aí direcionando a população, sempre trazendo resultados, sempre sempre apontando para o Executivo o que é a população almeja, o que pode ser melhorado, sempre levando não só o problema, mas mostrando também o caminho. É importante, continuar sempre ali trazendo inovações para o município, sempre melhorando as condições para a população. A gente tem um transporte que é tarifa zero, isso é uma coisa que poucas cidades tem, e vai aumentar, já foi assinado tem uma perspectiva de crescimento, de aumentar as linhas, de aumentar os horários, então a população ela cada vez mais ela vai perceber mais esse abraço do Executivo, esse abraço do Judiciário, esse abraço do Legislativo, ele está vendo que ele está amparado legalmente, amparado pelas três esferas ali e que o resultado vai vir a gente vai vir, e eu tenho aí uma expectativa muito boa, para os próximos anos aí, pode ter certeza, vou trabalhar incansavelmente, para que a gente possa aí ter um Porto Feliz cada vez melhor.


TRIBUNA Uma vez que o regimento permite, você pretende se lançar a presidência novamente?

PAULO Você não tem dúvida disso, eu consegui atingir meu objetivo aqui, eu vi que eu trouxe muito resultado. Não é fácil, a gente sabe, mas é gratificante você saber que você está envolvido numa esfera, entre as três maiores autoridades do município, então isso é gratificante, não por status, eu não ligo para status, mas se uma pessoa estiver precisando de mim, pode ter certeza vou estar lá, agora se for uma coisa só por prestígio, provavelmente eu não vou estar, mas se a pessoa precisar de mim eu vou estar junto, então assim, eu sou uma pessoa que sou muito prático, eu gosto de fazer acontecer, então assim, eu tenho certeza que fiz um trabalho bom, minha equipe, eu estou com uma equipe muito boa e a gente só tem a agregar cada vez mais para o município.


TRIBUNA Considerações finais.

PAULO Queria agradecer primeiramente a Deus, agradecer a minha família, agradecer os amigos, a minha equipe e agradecer a todos aqueles que acreditam no meu trabalho. É isso que me motiva e pode ter certeza, posso garantir para vocês que enquanto houver vida dentro de mim, enquanto respirar, a intenção minha é estar verificando aí as situações e melhorando a vida do cidadão.

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