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Morre aos 88 anos de idade o músico Geraldo Bazzo

Artista da velha guarda, ele vestiu as fardas das duas bandas de Porto Feliz e tocou até 2015


No sábado (31), Porto Feliz se despediu de mais um dos seus grandes músicos: o clarinetista Geraldo Bazzo. Ele morreu em São Paulo na sexta-feira 30 aos 88 anos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal do Centro.


Bazzo, como era mais conhecido pelos amigos, começou tocando na Banda Bandeirantes sob a batuta do seu sogro, o maestro Voltaire Torres que, por sua vez, era avô dos conhecidos Marco e Sônia do Escritório Bandeirantes, e da professora Mônica Bazzo Boves.


Na União

Mas Bazzo não tocou apenas na Banda Bandeirantes. Ele também vestiu a farda da Banda União. Estava no grupo que celebrou o centenário da banda em 1998. E foi na Banda União em que ele se aposentou da música para tratar da saúde. Sua última apresentação foi na clara, porém, fria manhã do dia 19 de julho de 2015, um domingo, na Praça Dr. José Sacramento e Silva (Praça da Matriz), momentos antes da Missa.


Em meados de 2012, Bazzo participou da gravação do CD 80 Anos de História e Tradição que a Banda Bandeirantes gravou no Teatro Procópio Ferreira, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, de Tatuí.


Chácara Bazzo

Ele residia na Chácara Bazzo, bairro à direita da descida da Rua Araritaguaba, quase na porta da Estrada Parque. E o bairro foi fundado justamente por seus antepassados que possuíam uma grande chácara no local, como o próprio nome da localidade indica.


Casado com Ignês Torres, Bazzo deixou dois filhos, Mônica e Alexandre, e dois netos, Gabriele e Guilherme. A Banda União registrou um voto de pesar em suas redes sociais e a Banda Bandeirantes homenageou Bazzo no concerto que realizou no sábado, durante o Festival de Inverno, na Praça 13 de Maio.


Ele foi pedreiro de profissão, mas entra para história como um importante personagem da paisagem musical e cultural de Porto Feliz.

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