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Embriagado, homem desacata funcionária do pronto-socorro


Um homem de 37 anos foi levado pela Guarda Civil Municipal até a Delegacia, na noite do último sábado (24), depois de desacatar uma funcionária do Pronto-socorro Maria de Lourdes Assunção Oliveira e resistir à abordagem dos GCMs.


De acordo com a vítima, o homem entrou aos gritos na unidade de saúde recém-inaugurada, xingou e ofendeu a funcionária. O empreiteiro, morador em Vila Angélica, negou as acusações.


Acidente

A vítima é uma controladora de acesso ao pronto-socorro. Ela contou que, no final da noite de sábado, chegou ao pronto- -socorro uma paciente em cadeira de rodas. A cadeira era empurrada por outra mulher; as duas são irmãs. A mulher que empurrava a cadeira não percebeu que a porta de vidro estava fechada e ela e a irmã se chocaram contra o vidro. O impacto fez com que a porta saísse dos trilhos.


As duas mulheres foram rapidamente socorridas e levadas para serem atendidas. Enquanto a controladora de acesso tentava colocar a porta de volta nos trilhos, entrou o empreiteiro.


‘Pega aqui’

“Esse lugar de b...!”, ele teria gritado, segundo o depoimento da vítima. “Todos os funcionários daqui são f. d. p.!” Alterado, o homem começou a discutir com a controladora.


Ela contou à Polícia Civil que o homem mostrou-lhe o dedo do meio, xingou e começou a alisar seu pênis sobre as calças. “Pega aqui!”, ele gritava.


ROMU

A equipe da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) chegou ao pronto-socorro às 22h30. Segundo os GCMs, o empreiteiro apresentava “sinais de embriaguez e agressividade”. Quando soube que seria levado à Delegacia de Polícia Civil, resistiu e a equipe especializada da Guarda Civil Municipal fez menção de algemá-lo.


De acordo com os GCMs, o empreiteiro aumentou a resistência e eles tiveram de fazer “uso diferenciado da força” até conseguir imobilizá-lo. Em algum momento da confusão ele ainda fez ameaças à controladora de acesso. “Isso não vai ficar assim! Mais pra frente a gente vai resolver isso!”, disse o homem de acordo com os relatos registrados na Delegacia.


Ele nega

À Polícia Civil, ele negou as acusações. Disse que não tinha bebido naquela noite nem ofendeu ninguém. De acordo com o empreiteiro, a paciente é sua cunhada e ela estava “em estado grave”.


A ocorrência foi registrada como desacato. Este crime está previsto no artigo 331 do Código Penal: “Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela”. A pena é de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. O inquérito terá prosseguimento se a vítima manifestar a intenção de processar o autor.

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