Em maio a escola participou do Dançarte em Salto
O grupo juvenil de dança da escola Estação & Cultura Centro de Artes já percorreu quilômetros e conquistou dez premiações esse ano. Assim que retornaram às aulas, os alunos retomaram os ensaios de coreografias montadas no final de 2023 e 2024.
Em fevereiro, partiram rumo a Florianópolis para o 13º Prêmio Desterro. Em abril, estiveram no 11º Boitudança e encantaram cidadãos que passeavam pelas ruas e praças de Boituva com seus com palcos abertos, montados pela prefeitura e Secretaria de Cultura do município vizinho.
Nesse mês de maio foi a vez de se apresentar no 26º Dançarte, evento realizado em Salto. O grupo juvenil apresentou no total, nove trabalhos e conquistou oito prêmios, além de ter sido um dos indicados a concorrer como “melhor grupo” da competição. No Dançarte, as medalhas foram: 1º lugar em conjunto de jazz; 1º lugar no solo de sapateado, 1º lugar no solo de ballet clássico; 2º lugar no solo neoclássico, 2º lugar com solo jazz; 2º lugar com Conjunto de Sapateado e 2º lugar com solo sapateado.
As coreografias premiadas foram assinadas por Alex Siqueira, Bruno Maria, Mônica Lacerda, Sabrina Olímpio, e contaram com ensaios sob a supervisão da diretora da escola, Alessandra A. Moreau.
O mês de Maio continuou agitado, especial mente para as sapateadoras. Dia 25 é o Dia Inter nacional do Sapateado e no dia 16 as adolescentes dançaram a obra “Santa Muerte”, de Mônica La cerda, inspirada no dia dos mortos do povo mexicano, a partir do filme Viva! no Teatro Mooca (SP) durante o VI Prêmio Bill Bojangles — o nome presta homenagem a um dos precursores do estilo.
O festival conta com curadoria especializada em sapateado, e para participar, as dançarinas foram aprovadas via pré-seleção por vídeo. Retornaram cheias de inspirações e com o Prêmio de Incentivo pela Musicalidade. No dia 25 de maio, foi a vez do Sorocaba TAP, onde o dueto de sapateado “Seguimos” conquistou o 1º lugar e o Solo “Ai que saudade d’ocê” de Bruno Maria, também ficou com 1º lugar na categoria.
Essas adolescentes es tão com tudo! Pudera, por trás dessa alegria toda, há muita dedicação. “Antes de conquistar premiações, nosso grande objetivo é construir belas coreografias, que apresentem qualidade, originalidade, respeitem o perfil de nossos alunos e coreógrafos; que estejam adequadas à técnica e estilo escolhidos, afinal, seremos submetidos a júri técnico e, o que não pode faltar e é a marca desse grupo é a expressividade, a alegria, o amor pela dança!”, diz Alessandra, professora de jazz e ballet, e diretora da Estação & Cultura.
Porém, só a empolgação inicial não basta. É preciso um pouco mais para que tudo transcorra bem, afinal, é um compro misso de médio prazo que esses adolescentes — e suas famílias assumem. “Como partiu dos alunos, eles queriam muito e me pediram para dançar em festivais, para que isso funcionasse, antes de tudo eu chamei todos para conversarmos, e dali saíram vários combinados junto com a criação do Grupo Juvenil de competições da Estação & Cultura Centro de Artes. Por exemplo, além das aulas regulares em que estão matriculados, esses bailarinos devem se dedicar às montagens e ensaios das coreografias, a worskhops e aulas complementares que nós proporcionamos, em horários extras, com professores da escola e coreógrafos convidados. Para além da questão artística, cada integrante é incentivado a cooperar com o Grupo desenvolvendo outras habilidades, sejam eles bons em comunicação, iniciativa, socialização, responsabilidade ou matemática, todos colocam a mão na massa para colaborar e concretizar tarefas complementa res, por exemplo: efetuar as inscrições, organizar agenda de ensaio e até buscar poio financeiro organizando rifas e sorteios – já que nem todos os bailarinos possuem condições de bancar as viagens e despesas rotineiras, mas um grupo é um grupo! Assim, eles quebram barreiras e vão amadurecendo também como pessoas”, explica a diretora e professora Alessandra A. Moreau.
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