Ele nem bem tinha liquidado sua dívida e já foi arrumando outra. O ajudante de pedreiro de 32 anos havia terminado de cumprir uma pena havia pouco tempo e foi preso em flagrante de novo por tráfico de drogas.
Ele foi surpreendido pela Guarda Civil Municipal em Vila Maria, na noite desta terça-feira (29), com drogas e dinheiro. O flagrante foi transformado em prisão preventiva por conta dos “maus antecedentes”.
ROMU
A Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) passava pela rua Domingos Jorge Velho e avistou um homem por volta das 19h50. Ele carregava uma sacolinha transparente.
Ao perceber a chegada da equipe especializada da GCM, o homem correu. Os guardas o acompanharam, sem perdê-lo de vista. Durante a fuga, antes de ser detido, ele se livrou da sacolinha.
Cocaína
Os GCMs recuperaram a sacolinha e encontraram 41 pinos de cocaína. No bolso do ajudante havia R$ 26 em cédulas varia das. Como manda a lei, ele foi levado para exame médico, para que se constatasse sua integridade física, e a seguir apresentado à Polícia Civil.
No plantão estavam o delegado Wesley Franklin de Paula e o escrivão Nilson Carrea Junior.
Negou tudo
Ao ser interrogado, Valdeir de Almeida Nobre negou que estivesse vendendo drogas. Disse que não sabia nada das drogas apresentadas pelos guardas e nem imaginava porque estava sendo acusado de tráfico. Disse ser apenas usuário.
A versão do autuado não convenceu nem o dele gado nem o juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca, Diogo da Silva Castro. Ele transformou o flagrante em prisão preventiva.
“A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, neste caso, é imperativa como garantia da ordem pública, considerando a circunstância do caso concreto”, escreveu o juiz em sua decisão.
“ Além disso” — disse o juiz — ,“o réu é reincidente e possui maus antecedentes, tendo finalizado o cumprimento de pena recentemente, ainda no ano de 2024, evidenciando que medidas diversas da prisão não se fazem suficientes.”
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