Ele cumpria pena alternativa pelo mesmo tipo de crime; agora foi denunciado por uma organização não-governamental dos EUA
Não foi a primeira vez. Da primeira vez, condenado, o homem de 39 anos ganhou o benefício de trocar a pena de prisão pela prestação de serviços à comunidade. Nesta segunda-feira (12) foi pego de novo pelo mesmo tipo de crime, e agora aguarda decisão da justiça na cadeia.
Ele é acusado pela Polícia Federal de armazenar digitais para acompanhar o tráfego de material pornográfico infantojuvenil pela internet. e compartilhar fotos e vídeos de pornografia infantojuvenil. O homem foi preso em sua casa na Vila América e autuado na Delegacia de Polícia Federal de Sorocaba.
O morador em Porto Feliz foi denunciado por uma organização não-governamental baseada nos Estados Unidos, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC na sigla em inglês). Ela usa meios digitais para acompanhar o tráfego de material pornográfico infantojuvenil pela internet.
Mandado federal
A partir da denúncia da NCMEC, a 10ª Subseção da Justiça Federal (Sorocaba) autorizou a busca e apreensão na casa do denunciado. Os policiais federais cumpriram o mandado na manhã de segunda-feira e encontraram num tablet “diversos arquivos com cenas de abuso sexual infantil”.
De acordo com a Polícia Federal, o homem confessou o crime. Disse que não só armazenava as imagens, mas também as compartilhava. E contou que já tinha sido conde nado pelo mesmo tipo de crime. Estava cumprindo pena alternativa de prestação de serviços à comunidade.
Ele recebeu voz de prisão e foi levado a Soro caba. Além do tablet, a Polícia Federal apreendeu o celular do denunciado. O aparelho será submetido a perícia. Como de praxe, a identidade do preso não foi informada.
Ele vai responder pelos crimes de posse e compartilhamento de arquivos com conteúdo pornográfico infantojuvenil. As penas podem chegar a dez anos de prisão, a serem cumpridos incialmente em regime fechado.
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