Porto Feliz segue firme e forte na vice-liderança dos acidentes de trânsito envolvendo postes de energia elétrica. No primeiro trimestre deste ano a cidade só perdeu para Sorocaba, e ainda assim por apenas um mísero poste de diferença.
Maio Amarelo
Em atenção à campanha Maio Amarelo de conscientização sobre a segurança no trânsito, a CPFL Piratininga divulgou um levantamento sobre os acidentes ocorridos nas cidades às quais distribui energia. Na região de Sorocaba ocorreu uma queda no número de acidentes em relação ao ano passado.
Nos primeiros três meses deste ano foram 79 ocorrências contra as 88 em igual período de 2023 — uma redução de 10,2%. Menos em Porto Feliz, onde os acidentes saltaram de 12 para 17 (veja a tabela abaixo).
Além dos perigos para o motorista envolvido no acidente e para outros motoristas e pedestres, as colisões contra postes podem afetar muita gente por causa das interrupções de energia.
Segundo a CPFL, mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que de manda horas de trabalho e pode exigir o desliga mento emergencial. De pendendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.
Dói no bolso
Atingir um poste de energia também dói no bolso. O culpado terá de pagar pela reposição do poste, cujo preço varia entre R$ 3 mil e R$ 14 mil. A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples é mais barato do que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.
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