
Peraí! Essa notícia já não saiu? Sim, mas o jovem de 24 anos não deve ler a TRIBUNA em seu alojamento no Centro de Progressão Penitenciária Dr. Walter Erwin Hoffgen.
Ele saiu do CPP para trabalhar numa indústria em Cidade Jardim na terça-feira 8 e lá recebeu uma encomenda. O mesmo personagem da história anterior, o cão farejador Aruk, logo descobriu o que havia no pacote.
Com vídeo
Um agente penitenciário recebeu imagens da entrega da encomenda. Um carro sedan parou na porta da indústria e deixou um pacote. O detento pegou o pacote “rapidamente” e entrou.
A cena, gravada por câmeras de segurança, despertou suspeita e o agente acionou o Grupo de Operações com Cães — o Canil da GCM. O jovem já tinha escondido o pacote quando a equipe da Guarda chegou, mas Aruk não teve nenhuma dificuldade para encontrá-lo.
No vaso
O pacote estava escondido num vaso sanitário próximo do local onde o detento foi abordado. No pacote havia 35 porções de maconha e seis de cocaína. Pobre da equipe de manutenção da indústria, que teve de tirar o pacote do vaso...
Wesley Vitor Aparecido Fonseca Zafalão deu sua versão para o delegado Raony de Brito Barbedo. Disse que seu pai passou pela indústria para deixar-lhe um lanche. Não acompanhou as buscas feitas por GCMs e Aruk, e só soube que tinha encontrado as drogas ao ser interrogado. “Nenhuma droga é minha; não mexo com droga”, disse o detento à Polícia Civil.
Audiência
No dia seguinte, quarta-feira 9, a juíza da 2ª Vara da Comarca, Raisa Alcântara Cruvinel Schneider, homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva do detento.
Em 24 de setembro, dois detentos foram autuados em flagrante depois de enterrar seis tijolos de maconha num terreno ao lado da indústria onde trabalhavam em Cidade Jardim. A ação da dupla foi flagrada por câmeras de segurança e Aruk localizou a droga.
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