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A partir desta terça (24) São Paulo entrará em estado de emergência, diz Defesa Civil

Altas temperaturas e baixa umidade podem provocar uma nova onda de incêndios em todo o Estado




PREVISÃO. O mapa divulgado pela Defesa Civil Estadual mostra quase todo o Estado em situação de emergência, em contraste com a queda do risco ocorrido nesta semana

Neste mês, o número de incêndios no Estado de São Paulo aumentou 4,7 vezes em relação ao ano passado. Do início de setembro até meados desta semana o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais havia identificado 1.789 focos ativos no Estado. No ano passado foram apenas 375.


De acordo com as previsões da Defesa Civil Estadual, neste sábado (21) a Região Administrativa de Sorocaba terá um alto risco de incêndios. Mas a situação vai piorar até a próxima terça-feira (24), quando quase todo o Estado estará em situação de emergência — como mostra o mapa.


Haja água

O quadro previsto para a próxima semana contrasta com o que ocorreu nesta semana. Na quinta- -feira (19) São Paulo havia zerado o registro de novos focos de incêndio pela primeira vez em 16 dias.


De acordo com o Governo do Estado, até quinta- -feira os helicópteros da Defesa Civil já tinham ultrapassado a marca de 2 mil horas de voo para enfrentar os incêndios. Foram despejados mais de 760 mil litros de água para controlar as chamas.


Cuidados

É preciso tomar alguns cuidados por conta do calor intenso e da fumaça dos incêndios. É preciso aumentar a ingestão de água e procurar locais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas; não ficar próximo dos focos de queimadas e procurar atendimento médico em caso de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen.


A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia alerta para o aumento do risco de infecções respiratórias. Os grupos mais vulneráveis são as crianças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com doenças metabólicas e cardiovasculares, e imunocomprometidas.


Nesses casos, além da hidratação, é recomendável o uso de máscaras, se possível N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais eficazes que as cirúrgicas; permanecer o maior tempo possível no interior das casas e com as janelas fechadas; além de evitar atividades físicas.


Em casa

Pessoas sem comorbidades ou fora dos grupos considerados de risco devem evitar exercícios físicos ao ar livre e o tempo da atividade não deve exceder 30 minutos; os especialistas também recomendam uso de máscara em ambientes externos.


Para melhorar o interior das residências, umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou umidificadores e manter o local limpo. Sempre utilizar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e não vassouras.

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